domingo, 2 de janeiro de 2011

Dos espelhos ao Silêncio



Após a incompreensibilidade em relação ao  humano, vem a tristeza. Confesso no começo não sentia falta bom vagar pelo mudo com    pensamentos vazios em um beco qualquer. E o insuportável silêncio. O silêncio que lhe permite ver através do espelho as marcas das cicatrizes, subentendidas no vazio. Aos poucos, no entanto, o silêncio emana um som, Saudade.
Saudade das frases não ditas, dos beijos não dados, das confissões não enunciadas, das noites em claro, da insônia compartilhada. Talvez tudo, talvez o nada.
Eu ouço o som do silêncio.

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