domingo, 30 de janeiro de 2011

Emancipe em todos nós

Realidades sem caráter gerem drásticas conseqüências: homens sem vontade.
Escravos da tendência, atitudes são regras das aparências. Restos, gestos pequenos, traços  vividos dessa vida profana. Sim, feliz, mas também cruel (mundo de caprichos).

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A Coluna Partida de Frida Kahlo


Ya veremos, ya aprenderemos. Siempre hay cosas nuevas. Siempre ligadas a las antigas vidas.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Fecundar-se




-Vejo-me aqui no vazio de sentido é um túnel infinito e minha pele se desfaz turva. Findo-me. Bebo um pouco de veneno diário, queridos, não me queixo deixo a lágrima que segue seu caminho de rugas facilitadas pela cosmética barata. E o dia? O dia se foi com o que resta. Deformada estou. Sozinha com minhas mágoas imaginárias. A flor foi plantada em meu ventre violado. Vendia minha alma em discórdia e tumulto, depois a cama quente e abandonada. E eu representando o papel de mulher ardente. Feita de orgulho e veneno. Não, não se pode viver no vácuo respira-se o ar rarefeito.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Dos espelhos ao Silêncio



Após a incompreensibilidade em relação ao  humano, vem a tristeza. Confesso no começo não sentia falta bom vagar pelo mudo com    pensamentos vazios em um beco qualquer. E o insuportável silêncio. O silêncio que lhe permite ver através do espelho as marcas das cicatrizes, subentendidas no vazio. Aos poucos, no entanto, o silêncio emana um som, Saudade.
Saudade das frases não ditas, dos beijos não dados, das confissões não enunciadas, das noites em claro, da insônia compartilhada. Talvez tudo, talvez o nada.
Eu ouço o som do silêncio.